A importância do alumínio:l:
O alumínio é o elemento metálico de maior abundância na crosta terrestre. Entretanto, o mesmo não é extraído ou localizado em sua forma primária, sendo a bauxita - que pode ser considerada o minério do alumínio, possuindo o mesmo misturado às outras partes - sua principal fonte. É na bauxita que encontra-se alumina (Al2O3), que possui o óxido de alumínio como principal liga na composição.
Sua importância no meio industrial é imensurável. Antes de tudo, sempre é bom salientar que o alumínio embora leve, é extremamente resistente à corrosão. Isso ocorre porque ao entrar em contato com as partículas de oxigênio (O2), sua composição reage e gera uma camada de óxido de alumínio, permitindo que sua durabilidade, tal como aplicabilidade, sejam estendidas. Consequentemente, trata-se de uma combinação ímpar, para aqueles que buscam matéria prima visando a fabricação de novas peças: um elemento que é facilmente obtido, resistente e que pode ser utilizado nas mais diferentes funções. Os benefícos, no entanto, não param por aí. Ao falar-se de reciclagem, no âmago das peças de alumínio, o cenário torna-se ainda mais positivo.
Um exemplo perfeito de economia verde:
O alumínio é um material que possui ciclo de vida ininterrupto. Tal como ocorre com o aço inox, o alumínio é infinitamente reciclável. Isso permite que se mantenham boas práticas de extração da matéria prima em estado bruto, dado que a mesma - mineração da bauxita - pode ser reduzida devido à reutilização de materiais já fabricados. Porém, não para por aí.
Estima-se, que a reutilização - nesse contexto, reciclagem - do alumínio utiliza o equivalente a 5% do total de energia utilizado na produção de uma nova peça (aqui, considerando o processo extrativista). Assim, evidencia-se que é perfeitamente plausível fazer mais, gastando menos, poluindo menos ainda.
Na Sobras Alumínio Rio, disponibilizamos o alumínio em diferentes formatos e ligas. São alguns deles:
(a) Alumínio Industrial: de alto padrão de adaptabilidade, resistência e modularidade, o alumínio industrial enquadra uma série de produtos que compartilham tais características. Indubitavelmente, o mais famoso deles é o perfil industrial. Dentre os perfis mais comercializados no mercado, se destacam: cantoneiras, vergalhões sextavados, perfis U, tubos redondos e tubos schedule. Neste contexto, fica evidente que a versatilidade torna-se um trunfo.
(b) Bloco de Alumínio: os blocos de alumínio não possuem essa nomenclatura por acaso. Literalmente, são peças fabricadas em formato de bloco, visando atender demandas específicas de indústrias. Também chamado de alumínio duro, apresenta resistência às altas temperaturas e pressão. Tal configuração pode ser encontrada em motores, cubos e outras máquinas.
(c) Cabos de Alumínio: a flexibilidade do material, tal como sua pureza, se apresentam como atrativos para indústrias que trabalham junto ao setor elétrico, de infraestrutura e construção civil.
(d) Chaparia de alumínio e chaparia industrial: de nome auto-explicativo, a chaparia de alumínio consiste em chapas obtidas por meio do processo conhecido como "laminação". Devido sua leveza - também de natureza estética, já que é "clean" - é muito utilizado pela indústria automotiva. Entretanto, não menos importantes são suas propriedades de condução, modelagem, resistência à corrossão e ao desgaste.
(e) Latinhas: um dos mais importates casos de estudo envolvendo a reciclagem de materiasi sde natureza metálica, as latinhas de alumínio vão muito além de recipientes reutilizáveis. Na prática, ao longo das décadas, foram assumindo cada vez mais um papel de destaque - positivo - nas cadeias industriais. De acordo com a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), em conjunto com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (ABRALATAS), Brasil reciclou cerca 31,16 bilhões de latas de alumínio que entraram no mercado no ano de 2020, o que representa 97,4% do total comercializado naquele período.
(f) Offset: a impressão em offset consiste em realizar infinitas cópias munindo-se de um rolo intermediário - chamado "blanqueta" - guarnecido pela chapa matriz. Essas chapas e cilindros sãode alumínio fotossenvível e maleável, possuindo um "ciclo de vida" curto, gerando uma demanda alta pelos mesmos. Tal demanda é aquecida por tratar-se, essencialmente, de um processo de natureza industral. Desta forma, redações de jornais, revistas, editoras e terceirizadas são locais que constantemente geram restos destes materias.
(g) Panela: consensualmente classificado como "alumínio mole", os alumínios provenientes de panela aduirem esse status devido às composições de suas línguas. Algumas apresentam maior concentração de magnésio, enquanto outras apresentam maiores porcentagens de silício. Para todos os efeitos práticos, trata-se de um material com maleabilidade acima do "usual", tornando o de importância ímpar não apenas para indústrias que trabalham na confecção de itens de cozinha e seus derivados, mas também por aquelas que desejam obter misturas com características específicas para sua demanda.
(h) Perfil de alumínio: amplamente usado na construção civil, indústria automotiva e alimentícia, os perfis de alumínio são, certamente, os mais populares - item - quando fala-se de reciclagem de alumínio em larga escala. Podendo ser confecionado nas mais distintas ligas (6061, 6062, 6063, 6060 etc), serve de base não apenas para a confecção - após reciclagem - de outros perfis, mas também atende aos requisitos para manufaturas de peça com finalidades distintas, quando extrudados após fusão e correção por meio de lingote, se for impura, por exemplo.
(i) Roda de alumínio: com o crescimentoe exponencial das frotas veiculares ao longo das décadas, aumentou-se a demanda pela fabricação de novas rodas para serem utilizadas em novos veículos. As rodas de liga leve, nesse meio destacam-se por possuírem uma composição - liga - mais leve que as rodas de aço, derivando daí, seu nome. Tendo como base uma mistura de alumínio, silício e - em menor grau - ferro, essa diferença de peso possui reflexos diretos no consumo e desempenho dos veículos, tornando sua reciclagem não apenas - e mais importante - uma questão de economia de confecção, mas também uma necessidade para preservação e devid manuseio após descarte.
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Nota: os dados ,acima descritos, possuem como referência a norma ASTM B-221 (ABNT-NBR 6834).